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Ex-prefeito é convocado para depor na CEI


O ex-prefeito Luis Carlos Meneghetti foi convocado para prestar depoimento na Comissão Especial de Inquérito (CEI), criada com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na licitação, projeto, construção e inauguração da Escola Municipal Especial “Ettore Zuntini”. A presença dele é aguardada para esta sexta-feira (16), às 14 horas, no Plenário “Vereador Bruno Moysés Batistela”.
Segundo o presidente da Câmara, e também da CEI – por ter sido seu propositor, Derci Tófolo (DEM), Meneghetti foi bastante citado pelos outros depoentes e poderá esclarecer importantes pontos que já constam nas atas das reuniões realizadas.
Para ontem (14) era aguarda a presença do engenheiro Luis Pitaluga Neto. Na administração passada ele ocupava o cargo de diretor de Infraestrutura da Prefeitura e teria sido o responsável por acompanhar a obra. Mesmo tendo recebido a convocação para depor em 9 de outubro, com documento assinado por um dos filhos, Pitaluga não compareceu. Com a reunião aberta, o presidente Derci solicitou ao relator da CEI, Eduardo de Moraes (PP), que sugira no relatório que o Ministério Público convoque o engenheiro para depor.
“O Pitaluga foi o mais citado durante as reuniões que realizamos. Ele seria uma peça importante para alguns esclarecimentos. Mesmo que ele tenha disponibilidade para outros dias a CEI não pode mais esperar. Estamos próximos do fim do ano e a sociedade espera uma conclusão”, salienta Derci.
Além de Derci e Eduardo, integra a CEI o vereador Breno Zanoni Cortella (PT).
 
Apuração
Esta CEI foi instaurada com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na licitação, projeto, construção e inauguração da Escola Municipal Especial “Ettore Zuntini”. A unidade, inaugurada no dia 30 de dezembro do ano passado, não está funcionado por vários problemas estruturais. Ela está localizada na Avenida José Marques da Silva, antigo Centro de Lazer do Trabalhador “Ettore Zuntini”.
Um relatório, apresentado pela Prefeitura, mostra que cada metro construído da obra custou R$ 1.086,00. Foram gastos, no total, R$ 2.787.097,05, conforme apresenta o documento, numa área (construída) de 2.564,53 m².
Segundo a Prefeitura, para realizar o relatório, foram necessárias 570 horas de trabalho dos profissionais da Secretaria de Planejamento, Gestão e Mobilidade. As principais irregularidades encontradas foram relativas a estrutura metálica, que deveria ter 20 toneladas, mas possui apenas 13; o telhado e as calhas, que estão mal acabados; o gradil de fechamento, que está fora do nível; o sistema de pararraio, que foi pago e não executado; e a calçada, que deveria teve um total contratado de 3.600 m², mas foram construídos apenas 1.057 m².


Publicado em: 15 de outubro de 2009

Publicado por: Imprensa

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Categoria: Notícias da Câmara

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