Na terça-feira (18) a Escola Legislativa de Araras em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde realizou palestra sobre parto humanizado com a professora universitária Dulce Aparecida Sivieiro Franco. Também participou da atividade o professor e historiador Fábio Eduardo Cressoni.
O evento contou a presença de profissionais da saúde da Secretaria, de hospitais particulares e estudantes do curso Técnico em Enfermagem da ETEC Prefeito Alberto Feres.
Durante a exposição dos palestrantes foi comentado sobre os altos índices de cesárea no Brasil. Conforme pesquisa realizada “Nascer no Brasil: um inquérito nacional sobre parto e nascimento”, coordenada pela Escola Nacional de Saúde Pública “Sergio Arouca” (ENSP/Fiocruz), 52% dos partos realizados na rede pública são cesáreas; na rede particular, o índice sobe para 88%, quando recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de no máximo, 15%.
Além disso, 28% das mulheres brasileiras já começam o pré-natal desejando a cesárea, enquanto a média mundial é de 10%. No setor público, a preferência inicial pela cirurgia é de 15%; já no setor privado 36,1%. O estudo mostra, também, que mesmo nos partos normais, o atendimento não segue integralmente aos critérios recomendados pela OMS, causando dor e sofrimento desnecessários às mães.
Dulce Aparecida Sivieiro Franco é mestre em Enfermagem pela Universidade de São Paulo – USP. Atualmente é professora do Centro Universitário Hermínio Ometto. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem de Saúde Pública, atuando nas áreas de Saúde da Mulher, Consulta de Enfermagem, Saúde Gerontológica e Educação em Enfermagem.
Dulce afirmou que os índices refletem uma realidade cultural de que a cesárea é melhor, porém em um parto humanizado a mãe acaba tendo maior vínculo com o filho. Fábio Cressoni relatou experiências e comentou sobre a falta de estrutura e de equipe técnica para realizar parto humanizado nos hospitais.
Para a estudante Luana Hencklein a palestra promoveu uma reflexão sobre a situação das mulheres. “Defendo um parto normal, mas as vezes a cesárea implica em menos riscos para mães. Outro fator que dificulta optar pelo parto normal é falta de estrutura e a condição financeira”, disse.
Dulce ressaltou a importância de ter um espaço para debater e socializar conhecimentos sobre o assunto. “Estamos tentando mobilizar a sociedade ararense sobre as vantagens do parto humanizado e acredito em breve, após esse importante debate que a Câmara proporcionou, começaremos a ver os reflexos no âmbito profissional”, disse.
De acordo com o presidente da Câmara, Breno Cortella (PT) a atividade motivou os participantes a debater ainda mais o assunto e promover algumas iniciativas. “Por essa razão iremos promover outras palestras relacionadas ao tema, queremos envolver outros profissionais com experiências de munícipios da região”, afirmou.
Publicado em: 26 de novembro de 2014
Publicado por: Imprensa
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Categoria: Notícias da Câmara
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