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Brambilla é eleito presidente da Câmara


A eleição da mesa da Câmara começou após a solenidade de posse, por volta das 12h30, e teve momentos de tensão. O favoritismo do médico Nelson Dimas Brambilla (PT) foi confirmado e o vereador mais votado em 2008 será também o presidente do biênio 2009/2010.
Além de Brambilla, Derci Argemir Tófolo (DEM) foi escolhido como vice-presidente; Carlos Alberto Jacovetti (PSDC), secretário; e Erinson Mercatelli (PSB), suplente de secretário.
A mesa diretora foi eleita com sete votos favoráveis e três abstenções da oposição - além da ausência justificada do vereador eleito Nelson Salomé (PR), que não tomou posse por motivos de saúde.
Após a solenidade, Brambilla, Derci, Jacovetti e Mercatelli se reuniram com Breno Cortella (PT), Léo Teodoro Gurnhak (PT) e Magda Regina Celidório (DEM) a portas fechadas, na sala da presidência, no andar superior da Câmara.
Enquanto isso, os três vereadores da oposição - Eduardo de Moraes (PP), Irineu Norival Maretto (PMDB) e Marcelo Coelho Fachini (PMDB) - que não foram convidados para o encontro, ficaram na sala de café, atrás do plenário.
Após uma hora de reunião, Brambilla desceu e conversou com os três opositores, oferecendo a suplência da secretaria a eles. De inicio, cogitou-se o nome de Moraes, que não aceitou o cargo. Desde o começo, a oposição queria a vice-presidência ou a própria secretaria.
Com a resposta negativa, Brambilla subiu novamente e conversou mais uma vez com os demais vereadores, definindo os nomes da mesa.
A sessão foi retomada somente após as 14h. O primeiro a votar foi Jacovetti, favorável à chapa. "Acho que está muito bem distribuída entre os partidos", comentou. Após foi a vez de Derci.
Moraes se absteve de votar. "Com todo o respeito ao senhor, vou me abster porque - apesar do discurso de vocês, que seria diferente, que seria a Câmara do diálogo e da cordialidade - o que estamos vendo hoje é o engessamento de três vereadores", justificou. "Espero que isso não aconteça novamente, espero que tenhamos uma Câmara de alto nível, onde poderemos trabalhar em conjunto", acrescentou Moraes.
Na sequência, Erinson não discursou, apenas disse que também era favorável à mesa.
Maretto também não votou. "Tenho toda moral possível e tenho orgulho de dizer isso porque, por duas vezes, quando fui presidente, fui buscar alguém da minoria para montar chapa. Uma vez foi o Dr. Caio (Antonio Carlos Assumpção), que era do grupo do pai do Pedrinho (Pedro Eliseu Sobrinho), e na outra vez, o José Pedro Fernandes", afirmou.
Léo também votou favorável e Magda, em seu voto, questionou o discurso dos opositores. "Sou favorável e quero lembrar que foi oferecido um cargo, mas vocês se recusaram. Mesmo assim, não vamos deixar de trabalhar em conjunto", disse.
O radialista Marcelo Fachini também se absteve. "Fiquei surpreso com a forma com que foi feito o trabalho e as negociações. Da minha parte, em momento algum, fui procurado por alguém como é de praxe acontecer", afirmou. "
"Essa atitude me faz sentir que, apesar do discurso muito bonito, mas em absoluto não teremos nada na prática. Acabou a peça lá em cima, nos bastidores", disse Fachini.
"Se a cidade de Araras vai mudar, nosso prefeito é quem vai mostrar porque aqui nada mudou", acrescentou.
Fachini ainda alfinetou os colegas. "Esperava que iríamos olhar daqui para frente, porque não posso responder por atos dos outros vereadores. Não fazia parte da Câmara antiga e copiando o discurso da base do PT, que prega e faz coro para a participação da minoria, mas quando se vêem em maioria não dialogam", alfinetou.
Ele ainda criticou a reunião dos aliados. "Lá em cima, sete vereadores traçam os destinos da nossa cidade. Ao invés de nos chamar para discutir, nos chamaram para ouvir a decisão final", desabafou Fachini.
Após o discurso, Breno também se posicionou favoravelmente. "O que acontece e tem acontecido é um processo de transição política, que deve ser coerente. Temos defendido que devemos valorizar nosso legislativo e vamos impedir qualquer obstáculo a isso", argumentou.
 
Novo presidente quer transparência na Câmara
Por último, Brambilla fez seu voto favorável. "Vamos fazer um trabalho coletivo, independentemente de posições.Vamos trabalhar para democratizar a participação de todos aqui dentro", afirmou o novo presidente.
"Essa é minha primeira vez como vereador e não me falta humildade para dizer que venho para aprender também, mas minha experiência como médico, como secretário da saúde e vice-prefeito, me deixa cicatrizes e me dará a oportunidade de desempenhar um bom papel", disse Brambilla.
"Quanto às abstenções, eu entendo. A democracia é um processo difícil. A oposição na Câmara sofreu, apanhou muito, apanhou dia e noite, mas nós vamos trabalhar em conjunto e não colocaremos ninguém para escanteio. Prefiro os que me apontam os erros e me ajudam, do que os que batem nas minhas costas e me empurram para o buraco", declarou.
Brambilla decretou ainda o fim das sessões a porta fechadas. "Vamos voltar a transmitir nossas sessões pelo rádio, vamos inovar levando para a televisão, internet e também, se a legislação permitir, um jornal sobre tudo o que acontece aqui", concluiu o presidente.
 
Jornal “Tribuna do Povo”
03/01/2009
 
 


Publicado em: 08 de janeiro de 2009

Publicado por: Imprensa

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Categoria: Notícias da Câmara

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